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Geração de energia limpa, renovável e gratuita. A busca por soluções alternativas para reduzir o impacto no meio ambiente e pela melhor utilização dos recursos públicos tem sido um dos grandes compromissos da Justiça Federal. Nesta terça-feira (17), o Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5 lançou mais um projeto voltado para a sustentabilidade: inaugurou, em parceria com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), a sua terceira usina fotovoltaica. O evento de inauguração foi realizado hoje pela manhã, de forma híbrida, tanto presencial quanto virtualmente, e contou com a participação de representantes das duas instituições.

A usina inaugurada em parceria com a Celpe conta com 150 placas solares, instaladas em uma área de 290 m², na coberta do prédio anexo ao edifício-sede do TRF5. O equipamento terá capacidade de gerar 60 kW/pico. A expectativa é de que o mecanismo proporcione uma economia de 104 MWh/ano ao Tribunal, o que significa uma redução de R$ 35 mil no custo anual de energia elétrica da instituição.

A Celpe investiu R$ 220 mil na instalação do equipamento, após o projeto da Corte ser aprovado no Programa de Eficiência Energética da concessionária, em 2019. Para o presidente da empresa de energia, Saulo Cabral, a iniciativa revela uma preocupação com o consumo consciente de energia. “A inauguração da usina contribui não apenas com a questão da rentabilidade dos custos do Tribunal, mas inaugura, também, o uso de uma fonte renovável de energia limpa, que é o que nós acreditamos e apostamos enquanto companhia energética.”, destacou. Ele também parabenizou as ações realizadas pelo TRF5. “Parabenizo o TRF5 por buscar esse tipo de alternativa. Observamos que toda a iluminação do prédio é de LED e isso reflete a preocupação deste Tribunal com a sustentabilidade e com o consumo racional de energia, que são questões muito relevantes nos dias que estamos vivendo”, finalizou.

O desembargador federal Vladimir Carvalho, presidente do TRF5 à época da aprovação do projeto, participou virtualmente da inauguração. “É um passo a mais que o Tribunal dá no caminho do futuro, na adaptação aos novos meios tecnológicos”, pontuou o magistrado. Já o presidente da Corte, desembargador federal Edilson Nobre, resumiu em quatro pilares o projeto de instalação da usina fotovoltaica. “Destaco quatro pontos para resumir este momento singular: a parceria entre iniciativa privada e pública; a continuidade do trabalho exitoso que já vinha sendo desenvolvido na gestão anterior; a sustentabilidade ambiental, em uma preparação para as gerações futuras; e a sustentabilidade financeira”, avaliou.

Também estiveram presentes à solenidade de inauguração da usina os juízes federais auxiliares da Presidência, Marco Bruno Miranda e Luiz Bispo; a juíza federal Joana Carolina Lins Pereira, que participou das tratativas iniciais do projeto; a diretora-geral do TRF5, Telma Motta, além de diretores da Celpe.

Outras usinas – Este ano, o TRF5, através da Subsecretaria de Infraestrutura e Administração Patrimonial (SIAP), colocou em funcionamento outras duas usinas fotovoltaicas, que foram custeadas com recursos do Tribunal, totalizando um investimento de R$ 457.900,00.

Uma delas conta com 132 painéis solares e está localizada na coberta da Escola de Magistratura Federal da 5ª Região (Esmafe), abastecendo toda a unidade. A outra, que possui 144 placas fotovoltaicas, foi instalada sobre o termoacumulador da Corte, gerando energia para abastecer o estacionamento do edifício-sede. A expectativa é de que haja uma economia nos custos de energia elétrica de, aproximadamente, 30% em cada uma das unidades de trabalho onde os equipamentos foram instalados.

Por: Divisão de Comunicação do TRF5 – comunicacaosocial@trf5.jus.br